Ficha Técnica
Série: Antropotretas no Bar
Mediação: Stephanie Sacco e Camilla Iumatti
Participante: Lux Ferreira Lima e Thigo Soares
Produção: Barquinho e Antropotretas
Edição: Leonardo Pinheiro
Mixagem: HP Rodrigues
Música: HP Rodrigues
Arte: Thiago Oliveira
Publicado em: 12/08/2021

Quando a gente descreve algo como “brega” em geral isso tem um atributo negativo. É algo fora de lugar, até mesmo ridículo e cafona. Mas, como diz aquela música “ninguém é perfeito e a vida é assim”. É nas coletâneas de marcantes gravadas no CD c que a gente manda pra pessoa amada, ou mesmo naquela playlist só toca as melhores músicas para viver os piores momentos que o brega revela seu potencial mais intimista e transformador. Mas não é só nessa dimensão que ele está presente. Em suas múltiplas formas de expressão, o brega está também nas ruas, nos carros, no som dos alto falantes ou nos fones de ouvido de qualquer cidade brasileira.
A conversa sobre o brega é também uma conversa sobre os modos de demarcação e valoração da diferença social e da sua produção como desigualdade. Sob o rótulo de cafona, existem elaborações em torno do gênero, de raça e classe, do direito de viver o espaço da cidade. Afinal, o que o brega pode nos contar sobre a forma como vivemos tempo e espaço no Brasil?
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